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Não são números, são vidas

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O Brasil já ultrapassou a barreira dos 13 mil mortos em decorrência do coronavírus, no momento em que explodem por todos os lados informações sobre a saturação da capacidade de atendimento aos doentes tanto na rede pública quanto na privada de saúde. Somos o sexto país no ranking mundial de vítimas fatais e ultrapassamos a Itália em mortes de profissionais da saúde. Não são apenas números, são vidas que vão deixando dor e vazio em nossas famílias.

Enquanto isso, algumas autoridades ainda se recusam a reconhecer que travamos uma guerra injusta e seguem se opondo a gravidade da pandemia e defendendo o fim do isolamento social.

É fundamental a criação de mecanismos de proteção social para que os brasileiros, já tão sofridos por sucessivas crises econômicas, possam manter seus empregos e as empresas se fortaleçam. E para reduzir o peso da crise sobre a vida dos brasileiros, o Governo Federal dispõe de uma reserva de contingência de 450 bilhões de dólares, parte desse recurso já poderia ser utilizado como socorro nesse momento de instabilidade econômica para salvar empresas, empregos, vidas.

É também urgente que o pagamento do Auxílio Emergencial a mulheres e homens que estão impedidos de trabalhar chegue com eficiência para minimizar, ainda que em parte, os prejuízos já acumulados com a pandemia do coronavírus e possibilitar que não falte a comida na mesa dos mais vulneráveis.

Estão corretas as iniciativas dos governadores que seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), escutem os especialistas em saúde pública e atuam com base científica no caminho de enfrentamento à Covid-19.

O isolamento social segue sendo primordial e eficaz, como já provado no mundo inteiro, para que possamos frear a curva de contaminações e permitir que as situações mais graves recebam o atendimento necessário, portanto, destaco a iniciativa do Governo do Ceará em reforçar as restrições de circulação em Fortaleza, que é o epicentro da pandemia no Estado.

Por tudo isso, reforçamos o pedido para que as pessoas fiquem em casa. Se tiverem de sair, usem máscara e sigam os protocolos de higienização. É um momento duro, mas só assim protegeremos nossas famílias. Sigamos juntos e perseverantes de modo a enfrentar essa crise trabalhando para conservarmos empregos e vidas.

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