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À frente da Tesouraria do MDB Nacional, senador Marcelo Castro diz que é preciso “fazer um MDB novo e conquistar o respeito dos brasileiros”

Com 37 anos de carreira política, senador Marcelo Castro é o novo tesoureiro do MDB Nacional, um dos cargos mais importantes da Executiva. Segundo o estatuto do partido, Marcelo terá como principais responsabilidades a guarda de valores e bens do partido, bem como efetuar pagamentos, depósitos e recebimentos.

Marcelo Castro que já exerceu três mandatos de deputado estadual, oito como deputado federal, foi ministro da Saúde em 2015, agora exerce seu primeiro mandato como senador pelo estado do Piauí.

Em entrevista ao site do MDB, senador Marcelo Castro falou sobre a renovação e o futuro do partido:

Leia os principais trechos:

– Qual a importância dessa renovação democrática para o MDB no momento?

O MDB tomou a decisão de se reoxigenar, se revigorar. E a primeira decisão tomada pelo partido foi fazer uma renovação cabal de toda a sua Executiva. Todos os membros que foram eleitos em outubro, na Executiva do partido, são novos. Os integrantes da antiga Executiva merecem nossa homenagem, por terem feito um trabalho reconhecido por todos, mas o momento agora é de uma mensagem nova, de uma liderança nova.
Sem desmerecer os outros, o MDB tem a melhor história dentre os partidos brasileiros. Mas precisamos olhar para o futuro e defender teses que sejam caras à sociedade brasileira. Se não tivermos essa reconexão com a sociedade, não teremos um futuro tão brilhante quanto foi o nosso passado. Cabe a nós, da Executiva, fazer um MDB novo e conquistar o respeito dos brasileiros.

– Para o senhor, o que representa a chegada do deputado Baleia Rossi à presidência do MDB?

Baleia Rossi, jovem deputado de São Paulo, é o líder da bancada e goza de elevado conceito não só no seu estado, mas no Brasil inteiro, de todos os membros do partido. Ao mesmo tempo que ele representa a renovação do partido, traz consigo uma ampla experiência política. Conheço-o há muitos anos, desde meus mandatos como deputado federal, e ele sempre demonstrou muita energia e capacidade de articulação. Baleia Rossi vai trazer para o MDB essa renovação de que o partido precisa.

– De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o MDB tem hoje 2,3 milhões de filiados. Como a nova Executiva vai trabalhar para se manter próxima à militância?

Temos que fazer um esforço para aumentar a nossa representatividade. Estamos vivendo o tempo da comunicação nas redes sociais, na internet, no WhatsApp. Quem estiver desconectado disso e não falar a linguagem da população, quem não estiver sintonizado com o sentimento popular, não crescerá.
Nosso trabalho será tornar o MDB mais orgânico, mais programático, para que possa se identificar com causas que ressoem na sociedade e as pessoas possam ter cada vez mais confiança no partido. O MDB sempre foi muito forte nas suas bases, sempre teve muita capilaridade, uma militância muito forte, sempre foi muito enraizado na sociedade. Precisamos trazer para junto de nós os núcleos do partido, o Jovem, o da Mulher, o Afro, o Socioambiental, de todas as áreas, para que o partido saia fortalecido. Daremos todo o apoio necessário para fortalecer a juventude, que traz alegria e força ao nosso querido MDB.

– Quais são as suas ideias para o futuro do partido?

Um partido político precisa ter organicidade, doutrina, programa, filosofia. Partido tem que ter uma cara, de modo que, quando o eleitor falar o nome do partido, todos já identifiquem suas bandeiras. Hoje há uma confusão de siglas, em que não se distingue um partido do outro. O fim das coligações, nesse sentido, é muito positivo, pois a coligação proporcional era a negação da existência dos partidos.
Nós estamos num trabalho muito intenso de fortalecimento do MDB, buscando eleger o maior número possível de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Sempre fomos o partido que teve o maior número de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados estaduais e senadores. Hoje não temos o maior número de governadores e deputados federais, mas com o fortalecimento que vamos ter, esperamos que em 2022 o nosso partido volte a ser o maior em todos os níveis.

– Como será a gestão do senhor à frente da Tesouraria, que é um dos cargos mais importantes do partido?

O Supremo Tribunal Federal proibiu a doação de empresas para partidos políticos. Então hoje não tem mais dinheiro privado nas campanhas, a não ser que seja recurso do próprio candidato ou doações de pessoas físicas, algo em que não temos tradição muito forte no Brasil. Agora, portanto, contamos em grande medida com os recursos públicos. Já tivemos essa experiência em 2018 e vamos tê-la novamente nas eleições municipais de 2020. É claro que se criou um teto de gastos, para que não haja possibilidade de uns gastarem milhões e outros quase nada, para tornar a disputa mais igualitária. Com o fim das coligações proporcionais, o MDB vai ter que formar uma boa nominata, para eleger o maior número possível de vereadores e o partido se fortalecer na base para as eleições gerais de 2022.

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